sexta-feira, 23 de novembro de 2012

SEGUNDA EDIÇÃO DE BUJÕES-MEMÓRIAS E PERSONAGENS

BEM VINDOS AO BLOGUE


Na sequência do que já informámos na última página do blogue Bujões-Memórias e Personagens, que se dedica a expressar e elevar as memórias históricas e os personagens ligados à nossa aldeia -BUJÕES - aldeia essa que mereceu Foral do rei D. Sancho I no longínquo ano de 1191, 9 anos antes daquele que foi concedido a Abaças, hoje sede da sua freguesia, cumpre-nos anunciar que  iremos continuar o nosso caminho com aquele mesmo objetivo. Temos muitos temas para publicar e estamos disponíveis para criar páginas sobre pessoas que deixaram uma marca inapagável na nossa pequenina aldeia, muito rica na sua história milenar.

Dentro das limitações de tempo, iremos trabalhando os inúmeros documentos que temos e, com o rigor que estes temas históricos merecem, avançaremos de modo lento mas seguro dando seguimento aos nossos objetivos e continuando a surpreender muitos daqueles que nos seguem.

Iremos escrever sobre diversas famílias que marcaram no passado os caminhos da nossa pequena mas orgulhosa e antiga aldeia, hoje lembrada numa obra histórica que, justamente, não a deixou nem poderia deixar esquecida. Com efeito, recentemente, o prestigiado historiador vila-realense Padre João Parente publicou, com o titulo IDADE MÉDIA no DISTRITO DE VILA REAL, um volumoso livro onde se refere a Bujões nos termos que constam das páginas abaixo transcritas.
Aí se constata, sem margem para dúvidas, que BUJÕES tem um dos mais antigos forais do reino, datado de 1191, logo seguido por Covelinhas, em 1195, Souto de Escarão (Alijó), Souto Maior, Ermelo, Bilhó, Sabrosa, todos em 1196. Depois segue-se Castelo de S. Cristóvão entre 1195/1199 e Abaças em 24 de Abril de 1200. Parada de Cunhos e Guiães tiveram foral no ano 1202. 
Estando o Foral de Bujões datado de 23 de Março de 1191, não vemos outro mais antigo na região, facto que não deixa de ter significado histórico para as gentes da nossa pequena aldeia. 
Ninguém pretende revolver o passado ou sequer ter a pretensão que pela circunstância de existir há mais anos lhe traga alguma importância acrescida, mas também não será justo menosprezar a nossa história. Devemos, isso sim, enobrecer e deixar para memória futura aqueles que foram os nossos queridos e inesquecíveis  doze bravos povoadores que o Rei D. Sancho I enviou para Bujões em 1191! No fundo, a eles se deve terem vencido as dificuldades e nunca terem deixado de lutar para que as terras que receberam do Rei permitissem o nascimento e crescimento de uma pequena povoação que, velhinha de séculos, continua o seu percurso  rumo aos  caminhos do futuro.





 


BUJÕES EM FRENTE, A CAMINHO DO FUTURO, ORGULHOSA DO PASSADO!




 


 
 
 
 


Novembro de 2012